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Forças e momentos admissíveis nas tubagens

Uma das principais causas de avaria numa fase inicial (comissionamento) do funcionamento das bombas é o facto das forças e momentos máximos admissíveis nas tubagens da bomba (exercidas pelas tubagens do sistema) serem ultrapassadas.

Na realidade, no ponto de ligação das tubagens do sistema com as da bomba, aquelas devem exercer esforços mínimos sobre estas, sob pena de ocorrerem desalinhamentos e/ou fugas na bomba, que têm como consequências danos no acoplamento, no empanque, nos rolamentos ou mesmo no veio e noutras peças internas da bomba, ou outras ainda mais graves (exemplo abaixo)! Como as bombas são muito sensíveis a estes esforços e muitos instaladores não conhecem a importância deste ponto, este problema ocorre com frequência! 

Recordamo-nos de um caso em que, ao desapertarem as tubagens das bombas das do sistema, os técnicos da KSB (e os do cliente) tiveram de fugir da instalação (afundada), deixando para trás todos os seus bens, pois o colector geral partiu e a estação ficou totalmente inundada em minutos ! 

Para o evitar devemos calcular (com base nos dados reais, pois do projecto até à instalação muita coisa é alterada) esses esforços, e garantir que a fórmula é cumprida. 

Nesta fórmula, são as somas dos valores absolutos das cargas (não consideram o sentido nem a distribuição das forças e dos momentos pelas tubagens). A identificação das forças e exemplos do valor máximo admissível das mesmas para o modelo Etanorm são apresentados nas imagens seguintes.

Como estas forças, momentos e fórmula não são de cálculo imediato, em termos práticos e expeditos pode-se utilizar um procedimento que é “as tubagens da bomba e do sistema têm de estar ligadas de tal forma que, se as soltarmos, elas não se desviam uma da outra (mantém-se alinhadas)”.

Se quer evitar problemas graves e recorrentes na sua nova instalação não se esqueça de fazer esta verificação antes de arrancar !