Sabia que ... a 1ª patente duma bomba centrífuga é de 1890?
A primeira patente de uma bomba centrífuga surgiu em 1890 na Alemanha, numa época em que foram fundadas muitas empresas industriais. Depois, no início do século 20, numa altura em que a indústria estava em grande expansão, as bombas centrífugas monocelulares – e um pouco mais tarde as multicelulares – conquistaram a forte posição que ainda mantém na bombagem de fluidos industriais.
As cervejeiras e as açucareiras foram as primeiras indústrias a utilizar bombas de alta velocidade, accionadas por motores eléctricos, no início do século 20. Os primeiros materiais com elevada resistência à corrosão surgiram em 1917, permitindo um enorme avanço no transporte mais eficiente e seguro de líquidos industriais.
Com a reconstrução da Europa no pós-guerra, em 1948, a indústria voltou a ganhar um novo impulso, tendo em 1954 surgido a primeira bomba sem empanque (com motor encapsulado), como resposta à elevada manutenção que as bombas com empanque exigiam. Em simultâneo, este tipo de bomba possibilitou maior limpeza, maior segurança e melhor ambiente nas instalações industriais.
Em meados dos anos 60 a grande expansão da indústria petroquímica e de refinação obrigou ao surgimento de bombas mais versáteis e de normas mais completas e detalhadas. Foi nesta época, consequência das normas e do aumento da procura, que começaram a surgir as primeiras produções em série e modularizadas. Desde então os principais esforços dos fabricantes para optimizar as bombas têm estado concentrados nos elementos de vedação e na resistência das bombas à abrasão e à corrosão.
Se nos últimos 40 anos a aparência exterior das bombas não mudou, em termos “internos”, o seu rendimento, flexibilidade e facilidade de manutenção – bem como a sua vida útil (+30%), apesar do aumento das exigências técnicas – têm melhorado muito.
Actualmente a investigação e desenvolvimento das bombas foca-se na digitalização e na automação: a monitorização em contínuo de todos os parâmetros aumenta a disponibilidade, reduz os custos de operação e evita as paragens não programadas e os consequentes prejuízos de não produção.
A velocidade variável permite manter a bomba sempre no ponto de rendimento máximo, independentemente da variação das condições de funcionamento. Em conjunto com sistemas como estes, as bombas centrífugas terão um futuro digital promissor nas próximas décadas !